Palestra com a oradora Ana Jaicy Guimarães (Rio de Janeiro) realizada no dia 24 de setembro de 2011 na Sociedade Espírita Allan Kardec na cidade de Jales-SP
tirsdag 27. desember 2011
ANTÍDOTO PARA A VIOLÊNCIA
GIOVANNI BRUNO
746 - O assassínio é um crime aos olhos de Deus? - Sim, um grande crime, pois aquele que tira a vida a um semelhante, interrompe uma vida de expiação ou de missão, e nisso está o mal.
(O Livro dos Espíritos - Allan Kardec)
As histórias e os dramas motivados pela violência são muitos e acontecem com uma freqüência cada vez maior. Pode-se dizer que a violência está em todo lugar e não tem fronteiras pois que diariamente os meios de comunicação nos informam de lamentáveis acontecimentos ao redor do planeta e até daqueles bem próximos de nossas moradas.
Por toda a mídia, rádios, TVs, jornais, revistas e Internet, os crimes são mostrados numa seqüência alucinada de assaltos, seqüestros, estupros, assassinatos e chacinas não apenas com o intuito de informar mas, sobretudo, com a finalidade de faturar cada vez mais. A desculpa que nos dão é que eles têm que informar a população e, desta forma, os acontecimentos são ampliados e explorados de forma irresponsável. Será que nunca acontecem coisas boas e construtivas ou falta capacidade para encontrá-las?
O fato é que a violência, e todos os desdobramentos nefastos derivados dela, mostrados ininterruptamente dia e noite, virou coisa corriqueira. Isso me lembra uma história contada por um amigo há alguns anos.
Foi nos meados dos anos 1980. Esse amigo tinha parentes morando no Líbano, no tempo da guerra, naquele caldeirão insano que era Beirute, a capital, e todos lutavam contra todos, onde balas de metralhadoras e morteiros partiam do chão, enquanto bombas e foguetes partiam de aviões e navios. As imagens que nos chegavam eram, como são ainda hoje em qualquer guerra, de morte, desespero e aflição, casas e prédios destruídos aleatoriamente...Um dia, tendo a oportunidade de encontrarem-se no Brasil, indagados sobre a vida aflitiva que levavam em Beirute e porque não se mudavam de lá, responderam: -- Não nos incomodamos mais. Já estamos acostumados com tudo aquilo.
Poderíamos analisar essa extraordinária capacidade de adaptação com que Deus moldou o Ser Humano através das inúmeras reencarnações, porém, agora nosso intuito é outro, e também podemos afirmar que nos acostumamos com a violência que enfrentamos no Brasil. Estamos tão acostumados à ela, que até nos pegamos rindo de programas humorísticos onde a violência é o tema de alguns quadros. Nos pegamos até rindo de lamentáveis situações familiares expostos ao ridículo por programas que mostram "aquilo que o povo quer ver".
Por se tratar de um conceito adquirido através da Evolução, em todas as épocas e em todas as culturas, da mais rudimentar até a mais sofisticada, sempre se respeitou e ensinou através da Religião e dos diferentes sistemas Filosóficos, ser a Vida o "maior bem" que possui o Ser Humano. Embora o conceito de preservação da Vida esteja gravado em nossas mentes, esse bombardeamento vulgar e incessante da violência está banalizando e "adormecendo" esse sentimento de "valor supremo" que a Vida tem.
É irônico, numa época em que se quer preservar da extinção a Vida de animais e plantas, que torcer por um time de futebol, discussão no trânsito e a falta de pagamento - e até falta de troco - de Um Real (certamente os leitores devem saber de motivos ainda mais triviais e ridículos) seja a causa de assassinatos e dramas diversos que poderão durar várias encarnações com desdobramentos que certamente dificultarão nossa caminhada até os Planos de Luz.
As causas apontadas são as mais diversas. A miséria é uma delas mas a violência também está nas camadas econômicas mais altas. A degradação moral porque passa a atual civilização, raras vezes citada, talvez seja o componente mais forte desse conjunto de fatores que nos levam a atos tão tresloucados.
Enquanto não fizer parte do coração de cada Ser Humano a máxima ensinada por Jesus de "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" teremos, por muito tempo ainda, grandes fatos a lamentar.
Por ora, para amenizar essa onda negativa que nos envolve e afastar também os arautos da destruição, e do pessimismo, podemos fazer um pacto íntimo contra o "baixo-astral". Comecemos por não assistir, e não ouvir, programas que tratem de violência, ridicularizem ou aviltem o Ser Humano; da mesma forma, fiquemos sem ler as matérias policiais de jornais e revistas, pois não fazem nenhuma falta; ao passar por um acidente, vamos manter a mente em oração afastando, assim, aquela curiosidade mórbida que se regozija com o quanto pior melhor; se formos vítimas de assalto, manter a calma, não reagir e dar tudo de material que nos pedirem para preservar aquilo de maior valor que possuímos, e do qual somos responsáveis diretos perante Deus: nossa Vida.
Afastar-se das notícias de violência não é alienar-se como já ouvi alguém dizer (no tempo da Ditadura, era alienado quem não lia e se informava sobre política e economia). Há muitas maneiras de obter informações sadias e uma delas é assistir a programação das TVs educativas espalhadas pelo país onde mesmo os acontecimentos mais infelizes são ali apresentados com equilíbrio e bom senso.
Para finalizar, qualquer que seja a situação, confiar sempre em Deus, porque é Ele que conhece os desígnios de nossas Vidas, nossa Nação e nosso Planeta. Através da oração, manter nossas mentes e corações sintonizados em Jesus, nosso Irmão e Mestre, para que, como um farol, passemos a irradiar Paz e Amor para coletividade em que nos encontramos, suavizando dessa forma a atmosfera de pessimismo que envolve a todos.
________________________________________________________________________
MeldingstekstTranscrito de Alavanca (Campinas), ano 44, n. 447, setembro/outubro de 1999, p. 4, com a permissão do autor e do editor.
746 - O assassínio é um crime aos olhos de Deus? - Sim, um grande crime, pois aquele que tira a vida a um semelhante, interrompe uma vida de expiação ou de missão, e nisso está o mal.
(O Livro dos Espíritos - Allan Kardec)
As histórias e os dramas motivados pela violência são muitos e acontecem com uma freqüência cada vez maior. Pode-se dizer que a violência está em todo lugar e não tem fronteiras pois que diariamente os meios de comunicação nos informam de lamentáveis acontecimentos ao redor do planeta e até daqueles bem próximos de nossas moradas.
Por toda a mídia, rádios, TVs, jornais, revistas e Internet, os crimes são mostrados numa seqüência alucinada de assaltos, seqüestros, estupros, assassinatos e chacinas não apenas com o intuito de informar mas, sobretudo, com a finalidade de faturar cada vez mais. A desculpa que nos dão é que eles têm que informar a população e, desta forma, os acontecimentos são ampliados e explorados de forma irresponsável. Será que nunca acontecem coisas boas e construtivas ou falta capacidade para encontrá-las?
O fato é que a violência, e todos os desdobramentos nefastos derivados dela, mostrados ininterruptamente dia e noite, virou coisa corriqueira. Isso me lembra uma história contada por um amigo há alguns anos.
Foi nos meados dos anos 1980. Esse amigo tinha parentes morando no Líbano, no tempo da guerra, naquele caldeirão insano que era Beirute, a capital, e todos lutavam contra todos, onde balas de metralhadoras e morteiros partiam do chão, enquanto bombas e foguetes partiam de aviões e navios. As imagens que nos chegavam eram, como são ainda hoje em qualquer guerra, de morte, desespero e aflição, casas e prédios destruídos aleatoriamente...Um dia, tendo a oportunidade de encontrarem-se no Brasil, indagados sobre a vida aflitiva que levavam em Beirute e porque não se mudavam de lá, responderam: -- Não nos incomodamos mais. Já estamos acostumados com tudo aquilo.
Poderíamos analisar essa extraordinária capacidade de adaptação com que Deus moldou o Ser Humano através das inúmeras reencarnações, porém, agora nosso intuito é outro, e também podemos afirmar que nos acostumamos com a violência que enfrentamos no Brasil. Estamos tão acostumados à ela, que até nos pegamos rindo de programas humorísticos onde a violência é o tema de alguns quadros. Nos pegamos até rindo de lamentáveis situações familiares expostos ao ridículo por programas que mostram "aquilo que o povo quer ver".
Por se tratar de um conceito adquirido através da Evolução, em todas as épocas e em todas as culturas, da mais rudimentar até a mais sofisticada, sempre se respeitou e ensinou através da Religião e dos diferentes sistemas Filosóficos, ser a Vida o "maior bem" que possui o Ser Humano. Embora o conceito de preservação da Vida esteja gravado em nossas mentes, esse bombardeamento vulgar e incessante da violência está banalizando e "adormecendo" esse sentimento de "valor supremo" que a Vida tem.
É irônico, numa época em que se quer preservar da extinção a Vida de animais e plantas, que torcer por um time de futebol, discussão no trânsito e a falta de pagamento - e até falta de troco - de Um Real (certamente os leitores devem saber de motivos ainda mais triviais e ridículos) seja a causa de assassinatos e dramas diversos que poderão durar várias encarnações com desdobramentos que certamente dificultarão nossa caminhada até os Planos de Luz.
As causas apontadas são as mais diversas. A miséria é uma delas mas a violência também está nas camadas econômicas mais altas. A degradação moral porque passa a atual civilização, raras vezes citada, talvez seja o componente mais forte desse conjunto de fatores que nos levam a atos tão tresloucados.
Enquanto não fizer parte do coração de cada Ser Humano a máxima ensinada por Jesus de "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" teremos, por muito tempo ainda, grandes fatos a lamentar.
Por ora, para amenizar essa onda negativa que nos envolve e afastar também os arautos da destruição, e do pessimismo, podemos fazer um pacto íntimo contra o "baixo-astral". Comecemos por não assistir, e não ouvir, programas que tratem de violência, ridicularizem ou aviltem o Ser Humano; da mesma forma, fiquemos sem ler as matérias policiais de jornais e revistas, pois não fazem nenhuma falta; ao passar por um acidente, vamos manter a mente em oração afastando, assim, aquela curiosidade mórbida que se regozija com o quanto pior melhor; se formos vítimas de assalto, manter a calma, não reagir e dar tudo de material que nos pedirem para preservar aquilo de maior valor que possuímos, e do qual somos responsáveis diretos perante Deus: nossa Vida.
Afastar-se das notícias de violência não é alienar-se como já ouvi alguém dizer (no tempo da Ditadura, era alienado quem não lia e se informava sobre política e economia). Há muitas maneiras de obter informações sadias e uma delas é assistir a programação das TVs educativas espalhadas pelo país onde mesmo os acontecimentos mais infelizes são ali apresentados com equilíbrio e bom senso.
Para finalizar, qualquer que seja a situação, confiar sempre em Deus, porque é Ele que conhece os desígnios de nossas Vidas, nossa Nação e nosso Planeta. Através da oração, manter nossas mentes e corações sintonizados em Jesus, nosso Irmão e Mestre, para que, como um farol, passemos a irradiar Paz e Amor para coletividade em que nos encontramos, suavizando dessa forma a atmosfera de pessimismo que envolve a todos.
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MeldingstekstTranscrito de Alavanca (Campinas), ano 44, n. 447, setembro/outubro de 1999, p. 4, com a permissão do autor e do editor.
Por que Allan Kardec?
por Silvio Seno Chibeni
Dogmatismo? Tradicionalismo? Fanatismo? Visão estreita?
Vejamos:
1. A obra de Allan Kardec, quando analisada internamente, revela uma solidez lógica, uma racionalidade, uma limpidez argumentativa, uma coerência de fazerem inveja aos mais conceituados tratados filosóficos que a Humanidade possui;
2. Allan Kardec revelou, em tudo o que fez, uma prudência, um equilíbrio, uma sobriedade, um espírito positivo e despreconcebido, um bom senso, enfim, que singularizam sua figura entre todos os expoentes da cultura humana;
3. A obra de Allan Kardec, contrariamente ao que em geral acontece com outras que abordam os mesmos assuntos, está firme e amplamente baseada em fatos, cuidadosa e minuciosamente examinados à luz dos referidos critérios racionais; não surgiu entre as quatro paredes de um gabinete, mas de uma extensa convergência de informações;
4. Allan Kardec era possuidor de uma vasta erudição, transitando inteiramente à vontade pelos mais variados campos do saber – das ciências às artes, das filosofias às religiões – o que lhe permitiu trazer ao seu domínio de estudo os mais relevantes problemas que interessam ao homem, dentro de uma visão abarcante e integrada da realidade;
5. A obra de Allan Kardec apresenta-se dentro de padrões de clareza e objetividade tais, que não deixa nenhuma margem a ambigüidades e mal-entendidos, especialmente quanto aos pontos fundamentais;
6. Allan Kardec soube ser impessoal, separando com rigor suas opiniões pessoais e peculiaridades de sua vida privada do conhecimento doutrinário, que é independente e objetivo; jamais pretendeu a posse exclusiva e completa da verdade, nunca recusou um princípio pelo só fato de ter sido descoberto ou proposto por outrem, nunca hesitou em abandonar uma idéia quando provada errônea por argumentos insofismáveis;
7. A obra de Allan Kardec é incomparavelmente abrangente, ocupando-se desde os fatos mais palpáveis, destacadamente os relativos à sobrevivência do ser, até as mais profundas investigações da ética, passando pelo exame lúcido das grandes questões filosóficas que ao longo das eras têm desafiado o raciocínio do homem;
8. Allan Kardec tem sido confirmado, por fontes independentes e fidedignas, como um grande emissário de Jesus, especialmente escolhido por Ele para concretizar na Terra a Sua promessa do envio do Consolador, [nota 1] que nada mais é do que o Espiritismo, que veio para nos ensinar todas as coisas (o esclarecimento abundante que traz), para nos fazer lembrar tudo o que Jesus nos disse (a sanção e explicação que ele nos dá dos Evangelhos), e que estará sempre conosco (a perenidade do Espiritismo);
9. A obra de Allan Kardec não é uma estrutura estática e fechada, mas sim dinâmica e aberta a complementações futuras, incorporando a característica da progressividade, essencial a todo sistema científico ou filosófico que não pretenda ser sepultado pelas constantes e inevitáveis descobertas de fatos novos e pela ampliação geral do conhecimento humano;
10. Allan Kardec testemunhou em todos os atos de sua vida a sua condição de Espírito de escol: jamais prejudicou a alguém; só com o bem retribuiu as ingratidões, ofensas e calúnias com que em vão tentaram embaraçar-lhe os passos; doou-se por completo à grande obra de educação dos homens que é o Espiritismo: a ela sacrificou o conforto, o repouso, os bens materiais, a saúde e até a própria vida.
Estudemos com seriedade essa obra. Conheçamos de perto esse autor.
Depois, comparemo-los à obras e autores que os pretendam superar. Quais se poderão gloriar de fazer-lhes frente em apenas algumas das dez características enumeradas (para não dizer em todas)?
Retornemos, por fim, à questão: Por que Allan Kardec?
Talvez já não seja difícil respondê-la.
Notas:
1.Cf. Evangelho de João, cap. 14.
2. Para uma visão precisa, detalhada e completa da personalidade de Allan Kardec, bem como das origens, dimensões e significado de sua obra, consulte-se o livro Allan Kardec (3 vols.), de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, editado pela Federação Espírita Brasileira em 1979/80.
3. Para uma exposição do caráter legitimamente científico (à luz da moderna filosofia da ciência) do desenvolvimento de uma atividade de pesquisa em torno de um núcleo de princípios básicos (como o Espiritismo o faz em relação aos princípios fundamentais da obra de Allan Kardec), veja-se o artigo "Espiritismo e ciência", em Reformador de maio de 1984. (Nota do Autor em outubro de 1998: Para o mesmo tema, ver também os artigos "A excelência metodológica do Espiritismo" e "O paradigma espírita", publicados na mesma revista, números de novembro e dezembro de 1988 e junho de 1994, respectivamente.)
Artigo publicado em Reformador, abril de 1986, pp. 102-3.
Dogmatismo? Tradicionalismo? Fanatismo? Visão estreita?
Vejamos:
1. A obra de Allan Kardec, quando analisada internamente, revela uma solidez lógica, uma racionalidade, uma limpidez argumentativa, uma coerência de fazerem inveja aos mais conceituados tratados filosóficos que a Humanidade possui;
2. Allan Kardec revelou, em tudo o que fez, uma prudência, um equilíbrio, uma sobriedade, um espírito positivo e despreconcebido, um bom senso, enfim, que singularizam sua figura entre todos os expoentes da cultura humana;
3. A obra de Allan Kardec, contrariamente ao que em geral acontece com outras que abordam os mesmos assuntos, está firme e amplamente baseada em fatos, cuidadosa e minuciosamente examinados à luz dos referidos critérios racionais; não surgiu entre as quatro paredes de um gabinete, mas de uma extensa convergência de informações;
4. Allan Kardec era possuidor de uma vasta erudição, transitando inteiramente à vontade pelos mais variados campos do saber – das ciências às artes, das filosofias às religiões – o que lhe permitiu trazer ao seu domínio de estudo os mais relevantes problemas que interessam ao homem, dentro de uma visão abarcante e integrada da realidade;
5. A obra de Allan Kardec apresenta-se dentro de padrões de clareza e objetividade tais, que não deixa nenhuma margem a ambigüidades e mal-entendidos, especialmente quanto aos pontos fundamentais;
6. Allan Kardec soube ser impessoal, separando com rigor suas opiniões pessoais e peculiaridades de sua vida privada do conhecimento doutrinário, que é independente e objetivo; jamais pretendeu a posse exclusiva e completa da verdade, nunca recusou um princípio pelo só fato de ter sido descoberto ou proposto por outrem, nunca hesitou em abandonar uma idéia quando provada errônea por argumentos insofismáveis;
7. A obra de Allan Kardec é incomparavelmente abrangente, ocupando-se desde os fatos mais palpáveis, destacadamente os relativos à sobrevivência do ser, até as mais profundas investigações da ética, passando pelo exame lúcido das grandes questões filosóficas que ao longo das eras têm desafiado o raciocínio do homem;
8. Allan Kardec tem sido confirmado, por fontes independentes e fidedignas, como um grande emissário de Jesus, especialmente escolhido por Ele para concretizar na Terra a Sua promessa do envio do Consolador, [nota 1] que nada mais é do que o Espiritismo, que veio para nos ensinar todas as coisas (o esclarecimento abundante que traz), para nos fazer lembrar tudo o que Jesus nos disse (a sanção e explicação que ele nos dá dos Evangelhos), e que estará sempre conosco (a perenidade do Espiritismo);
9. A obra de Allan Kardec não é uma estrutura estática e fechada, mas sim dinâmica e aberta a complementações futuras, incorporando a característica da progressividade, essencial a todo sistema científico ou filosófico que não pretenda ser sepultado pelas constantes e inevitáveis descobertas de fatos novos e pela ampliação geral do conhecimento humano;
10. Allan Kardec testemunhou em todos os atos de sua vida a sua condição de Espírito de escol: jamais prejudicou a alguém; só com o bem retribuiu as ingratidões, ofensas e calúnias com que em vão tentaram embaraçar-lhe os passos; doou-se por completo à grande obra de educação dos homens que é o Espiritismo: a ela sacrificou o conforto, o repouso, os bens materiais, a saúde e até a própria vida.
Estudemos com seriedade essa obra. Conheçamos de perto esse autor.
Depois, comparemo-los à obras e autores que os pretendam superar. Quais se poderão gloriar de fazer-lhes frente em apenas algumas das dez características enumeradas (para não dizer em todas)?
Retornemos, por fim, à questão: Por que Allan Kardec?
Talvez já não seja difícil respondê-la.
Notas:
1.Cf. Evangelho de João, cap. 14.
2. Para uma visão precisa, detalhada e completa da personalidade de Allan Kardec, bem como das origens, dimensões e significado de sua obra, consulte-se o livro Allan Kardec (3 vols.), de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, editado pela Federação Espírita Brasileira em 1979/80.
3. Para uma exposição do caráter legitimamente científico (à luz da moderna filosofia da ciência) do desenvolvimento de uma atividade de pesquisa em torno de um núcleo de princípios básicos (como o Espiritismo o faz em relação aos princípios fundamentais da obra de Allan Kardec), veja-se o artigo "Espiritismo e ciência", em Reformador de maio de 1984. (Nota do Autor em outubro de 1998: Para o mesmo tema, ver também os artigos "A excelência metodológica do Espiritismo" e "O paradigma espírita", publicados na mesma revista, números de novembro e dezembro de 1988 e junho de 1994, respectivamente.)
Artigo publicado em Reformador, abril de 1986, pp. 102-3.
lørdag 17. desember 2011
A Estrutura Didática de "O Livro dos Espíritos"
Esta palestra é uma verdadeira aula sobre o Espiritismo. para quem não o conhece, Cosme Massi é um estudioso paranaense da Doutrina Espírita. Ele é físico, doutor em lógica e profundo conhecedor do Espiritismo. A palestra está dividida em 8 partes nesta ordem:
mandag 5. desember 2011
Aconteceu em Oslo
O primeiro encontro dos grupos espíritas da Noruega foi um sucesso. Cristina Latini, presidente do GEEAK Noruega, abriu o encontro com muita emoção e transbordando felicidade. Ela compartilhou que o evento já tornou-se um marco que ficará registrado em nossos corações e mentes por muitos anos e, como o próprio programa estabelece, será o primeiro de vários outros encontros visando o estreitamento dos contatos, o apoio e a união entre os Grupos Espíritas Noruegueses em prol do avanço da Doutrina Espírita nesse país.
Houve também uma apresentação dos diversos grupos e participantes presentes, dirigida pela psicóloga Carmen Fernandino Berg com um quebra-gelo muito divertido, fazendo ecoar risos e gargalhadas gostosas, adicionando ainda mais positividade à atmosfera de fraternidade no local. Dos grupos participantes tivemos: o Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec de Oslo – que dirigiu o evento, Elsa Rossi representando o Conselho Espírita Internacional, o Grupo de estudos de Bergen, o grupo Chico Xavier de Trondheim, o Grupo de Estudos Espíritas de Stavanger e, como Cristina bem colocou, a Sementinha plantada em Larvik, na pessoa do amigo Paulo Tantoulos. Num total de 24 participantes no local da Felleshuset Stallen.
A palestrante convidada foi Elsa Rossi – secretária do Conselho Espírita Internacional, paranaense atualmente morando em Londres, Reino Unido. Ela compartilhou a importância do Centro Espírita no contexto do Movimento Espírita Mundial. Como somos interligados numa teia global, toda atividade realizada na pequenina Noruega repercute em todo mundo e vice-versa, dai a importância de estarmos ligados sob essa rede de apoio, dos pequenos grupos espíritas, aos conselhos regionais e nacionais. O Movimento Espírita cresce continuamente e não podemos achar que sozinhos transformaremos o mundo, mas como disse Bezerra de Menezes solidários seremos união.
Elsa Rossi também compartilhou sobre a importância da divulgação da Doutrina Espírita em língua norueguesa, primeiramente em respeito a psicosfera do país que nos tem acolhido, e talvez até também resgatando uma história comum em nossas vidas passadas. Quebrando paradigmas de que o Espiritismo e só para brasileiros ou que o Brasil exporta Espiritismo. Dai a importância em veicular material em língua nacional, para que os nossos irmãos noruegueses também possam se beneficiar da consoladora doutrina nos Espíritos.
Após a palestra, Cristina Latini nos trouxe um panorama do Movimento Espírita na Noruega; ontem e hoje. Para quem achava que o movimento Espírita havia iniciado recentemente, nos anos 90, ficamos sabendo de que o movimento Espírita na Noruega data de 1886 na pessoa de Bernt Torstenson, contemporâneo do codificador Allan kardec e de Leon Denis.
Bernt além de divulgador da Doutrina Espírita na Noruega era magistrado, trabalhou no Departamento de Auditoria do governo e falava várias línguas. Foi o grande pioneiro e maior divulgador do Espiritismo na Noruega e Escandinávia. Deixou um inestimável trabalho de tradução das obras de Kardec , entre outras ligadas ao Espiritismo (na Biblioteca Nacional). Foi também editor da revista ‘Morgendemringen’ publicada pela primeira vez em 1886 e editada mensalmente em formato A4 durante 38 anos. A revista continuou por alguns poucos anos após a desencarnação de Bernt Torstenson, mas infelizmente teve de ser interrompida. Pudemos sentir uma atmosfera de grande emoção e respeito quando Cristina compartilhou o sonho do grande dia em que a revista 'Morgendemringer' venha a ser reaberta e retomada sua publicação mensal na Noruega.
Bernt além de divulgador da Doutrina Espírita na Noruega era magistrado, trabalhou no Departamento de Auditoria do governo e falava várias línguas. Foi o grande pioneiro e maior divulgador do Espiritismo na Noruega e Escandinávia. Deixou um inestimável trabalho de tradução das obras de Kardec , entre outras ligadas ao Espiritismo (na Biblioteca Nacional). Foi também editor da revista ‘Morgendemringen’ publicada pela primeira vez em 1886 e editada mensalmente em formato A4 durante 38 anos. A revista continuou por alguns poucos anos após a desencarnação de Bernt Torstenson, mas infelizmente teve de ser interrompida. Pudemos sentir uma atmosfera de grande emoção e respeito quando Cristina compartilhou o sonho do grande dia em que a revista 'Morgendemringer' venha a ser reaberta e retomada sua publicação mensal na Noruega.
Finalizando o encontro, a pedagoga Maria Aparecida Padilha Ribeiro, também do GEEAK Oslo, nos brindou com uma dinâmica de grupo “ Café Diálogo”, no qual os grupos espíritas pudessem se entrosar trazendo seus desafios atuais e buscando soluções em conjunto. O resultado não foi outro além do encorajamento mútuo e o desejo de solidariedade e crescimento da doutrina Espírita na Noruega. Comentamos sobre tomar as rédeas, arregaçar as mangas e trabalhar na Seara Espírita norueguesa. Na certeza que com o aumento da nossa responsabilidade também aumenta o amparo e direção da Espiritualidade Maior que já tem estado jubilante com o desenvolvimento do Movimento Espírita na escandinavia.
O encontro terminou com um lanche fraterno à brasileira, com direito a canjica quentinha deliciosa e caldinho de feijão muito gostoso.
fredag 25. november 2011
O que buscamos no espiritismo?
E esclarecidos vamos nos transformando!
vejas as palestras, acesse no link abaixo:
Audio - o que buscamos no Espiritismo:
http://amigoespirita.ning.com/group/audiosespiritas/forum/topics/o-que-buscamos-no-espiritismo
Video - a lógica da reencarnacão:
http://amigoespirita.ning.com/video/a-l-gica-da-r
eencarna-o-cosme-massi?commentId=2920723%3AComment%3A493974
vejas as palestras, acesse no link abaixo:
Audio - o que buscamos no Espiritismo:
http://amigoespirita.ning.com/group/audiosespiritas/forum/topics/o-que-buscamos-no-espiritismo
Video - a lógica da reencarnacão:
http://amigoespirita.ning.com/video/a-l-gica-da-r
eencarna-o-cosme-massi?commentId=2920723%3AComment%3A493974
onsdag 19. oktober 2011
Encontro dos Grupos Espíritas da Noruega
1o. ENCONTRO DOS GRUPOS ESPÍRITAS DA NORUEGA
Queridos amigos,
Cremos ter chegado o momento de reunir o movimento espírita da Noruega que já conta com 4 pequenos grupos em 4 diferentes cidades do país: Stavanger, Trondheim, Bergen e Oslo.
Dessa forma o GEEAK-Norge tem a alegria de convidá-los para o 1o. ENCONTRO DOS GRUPOS ESPÍRITAS DA NORUEGA, onde vamos nos conhecer, trocar experiências, dividir idéias, expor desafios e apertar os laços de fraternidade,
compreenção e solidariedade.
Data: 3 de dezembro 2011
Local: Oslo
Horário previsto: das 10:00 às 17:00 hs
O GEEAK estará em breve enviando uma proposta de programa aberto a sugestões e local do evento.
Vamos também verificar as possibilidades de hospedagem nas casas dos amigos, para aqueles que precisarem pernoitar em Oslo.
Rogamos que os representantes dos grupos nos enviem um mail confirmando suas presenças.
Um grande e fraternal abraço,
Cristina Latini
GEEAK-Norge
Dronningens gt. 23/rom 512 - 0154 Oslo - Norgepost@geeaknorge.com
Grupo de Estudos Espíritas de Stavangervenha estudar o Livro dos Espíritos/Evangelho Segundo o Espiritismo
todas as Segundas-feiras das 19:15 às 21:00
Endereço temporário - favor contactar-nos por email para mais detalhes
tirsdag 18. oktober 2011
Reforma Íntima - Palestra em casa
Palestrantes Marisa Santos Silva e Manoel Bolonha : Reforma íntima
GEES - Grupo de Estudos Espíritas de Stavanger
"(...) Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na acão ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade - a caridade da sua própria divulgacão."
Fonte: do livro "ESTUDE E VIVA" ditado pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 40 Socorro Oportuno
lørdag 15. oktober 2011
Jesus na visão Espírita
por Sergio Fernandes Aleixo
Em meio à crescente proliferação de doutrinas exóticas no seio mesmo do nosso movimento, sobremodo nos preocupam aquelas cujo resultado é a deturpação da legitima visão espírita de Jesus de Nazaré.
Ao contrário do que a negligência de muitos confrades pode supor, Allan Kardec deixou-nos bem definida a concepção espírita sobre a natureza do Cristo, quer física, quer, sobretudo, espiritualmente.
No comentário ao nº 226 de O Livro dos Espíritos, o codificador estabelece que, quanto ao estado no qual se encontram, os espíritos podem ser encarnados, errantes ou puros. Acerca dos puros, dizem os espíritos superiores: "Não são errantes... Esses se encontram no seu estado definitivo."
Tal é a condição espiritual de Jesus: a dos espíritos puros, ou seja, a dos espíritos que "percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria" (Ob.cit.,nº 113). Apesar de integrar o número dos que "não estão mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis", dos que "realizam a vida eterna no seio de Deus" (id. Ibid.), entre nós, por missão, o mestre encarnou-se. Conforme o nº 233 de O livro dos espíritos esclarece, "os espíritos já purificados descem aos mundos inferiores", a fim de que não estejam tais mundos "entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los".
É bem verdade que no comentário ao nº 625 da mencionada obra, Allan Kardec apresenta Jesus como "o tipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra", em quase exata conformidade com o que diz sobre os espíritos superiores, os quais, segundo ele: "Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo" (nº 111).
Cumpre-nos salientar que na doutrina espírita o rigor do conceito de pureza se concentra na expressão "puro espírito", que Kardec explicou ser o estado dos seres que tradicionalmente são chamados "anjos, arcanjos ou serafins"; entretanto, com isso, não quis o codificador estabelecer a existência de gradações no estado de pureza espiritual; basta confrontarmos o item 111 com o item 226 de O livro dos espíritos.
Contudo, o sacrifício tipicamente missionário de um retorno à Terra, mesmo quando já não há necessidade desse tipo de experiência para evoluírem, é meritório aos espíritos superiores, do ponto de vista de sua progressão, pois não integram ainda a classe dos puros espíritos, não se encontram ainda no seu "estado definitivo".
Alguns entendem que este seria o caso de Jesus de Nazaré. Ele teria atingido a perfeição, ou, quiçá, um grau evolutivo mais alto entre os filhos do homem somente após o cumprimento de sua missão, o que, alias, é sugerido pelo autor da Epístola aos hebreus, o qual entende que Jesus, por seus sacrifícios, teria passado, de `sacerdote', à condição de `sumo sacerdote' da ordem de Melquisedeque.
Não desposamos essa idéia, embora admitamos que não confronta com o ensino de O livro dos espíritos, no qual, de fato, Jesus figura ainda como espírito superior; passível seria ele, portanto, de aperfeiçoamento.
A codificação espírita, todavia, não termina em O livro dos espíritos, começa nele. Allan Kardec desenvolveu e aprimorou o conceito espírita sobre a condição espiritual de Jesus como fez com relação a outros temas. Se não, vejamos.
Já mesmo em O livro dos médiuns, obra que constitui, segundo o próprio codificador, a seqüência de O livro dos espíritos, Allan Kardec passou a classificar Jesus como espírito puro. Na nota que escreve à dissertação IX do cap. XXXI, distingue, com absoluta clareza "os espíritos verdadeiramente superiores" daquele que representa "o espírito puro por excelência", por desvelada menção a Jesus Cristo.
Ora, Allan Kardec diz que tais espíritos, mesmo superiores, não têm as qualidades do Cristo; de novo estabelece, portanto, diferença entre Jesus e os espíritos superiores, como fez em O livro dos médiuns, na aludida nota à dissertação IX do cap. XXXI. Isso tão- só porque os espíritos superiores ainda não são puros.
Do livro: "Reencarnação – Lei da Bíblia, Lei do Evangelho, Lei de Deus." - Sergio Fernandes Aleixo, ed. Lachâtre
Extraido do site www.ade-rj.org.br
torsdag 13. oktober 2011
tirsdag 11. oktober 2011
O filme dos Espíritos!
onsdag 5. oktober 2011
Palestras com Dr. Sérgio Thiesen
Caros amigos irmãos da comunidade espírita brasileira na Noruega,
Com grande alegria comunicamos a vinda do palestrante Sergio Thiesen a Stavanger entre 24 e 25 de outubro próximo.
Sérgio Thiesen é médico cardiologista, físico e médium. Fundador e presidente do Centro Espírita Francisco de Assis na barra da tijuca RJ. Além exercer medicina é também conhecido palestrante espírita internacional e articulista da revista espírita O Reformador. Trazendo temas da atualidade e orientacão no campo do espiritismo prático.
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, e estará trazendo duas palestras abertas e gratuitas:
1)TRABALHANDO O ORGULHO - NOSSO MAIOR INIMIGO
2)O PAPEL DOS ESPÍRITAS NO PROCESSO DE REGENERACÃO DA HUMANIDADE
Uma grande oportunidade que estamos sendo agraciados, venha participar desse encontro conosco e ficar conhecendo um pouco mais da doutrina Espírita!
para mais informacões estaremos em contato, via email e blog abaixo;
um abraco fraternal a todos,
Grupo de Estudos Espíritas de Stavanger
venha estudar o Livro dos Espíritos/Evangelho Segundo o Espiritismo
todas as Segundas-feiras das 19:15 às 21:00
Endereço temporário - favor contactar-nos por email para mais detalhes
cadinhokardec@yahoo.com http://espiritismostavanger.blogspot.com
CURRÍCULO COMPLETO DE SÉRGIO THIESEN:
Sérgio Thiesen, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 14
de setembro de 1953. Filho de pais espíritas. Francisco Thiesen, seu pai, foi presidente da Federação Espírita Brasileira de 1975 a 1990, quando desencarnou.
Formou-se em Medicina em 1977 e em Física em 1993, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Físico, especialista em Física da Matéria Condensada, “Solid State Physics”, Magnetismo e Supercondutividade. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, desde 1982.
Médico cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, desde 1989. Trabalha em Terapia Intensiva. Professor de Medicina, coordenador e responsável por Cursos de Extensão Universitária, no Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e no Hospital Geral de Ipanema, ambos do Ministério da Saúde.
Fundador e Presidente da Sociedade Espírita Reencontro, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Criada em 1995.Fundador e Presidente do Grupo Espírita Francisco de Assis, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Criado em 2004.Membro Efetivo do Conselho Fiscal e Superior da Federação Espírita
Brasileira, há 18 anos. Articulista e colaborador da revista Reformador, órgão de divulgação da
Federação Espírita Brasileira.
Palestrante/expositor, com atividades em diversos estados brasileiros e no exterior (Alemanha, Argentina, Equador, China, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Canadá, Panamá, Espanha, França, Itália, Dinamarca, Inglaterra, Portugal, Suécia, Angola, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, México, Colômbia, Luxemburgo, Suíça, Polônia, República Tcheca e Bélgica)
Com grande alegria comunicamos a vinda do palestrante Sergio Thiesen a Stavanger entre 24 e 25 de outubro próximo.
Sérgio Thiesen é médico cardiologista, físico e médium. Fundador e presidente do Centro Espírita Francisco de Assis na barra da tijuca RJ. Além exercer medicina é também conhecido palestrante espírita internacional e articulista da revista espírita O Reformador. Trazendo temas da atualidade e orientacão no campo do espiritismo prático.
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, e estará trazendo duas palestras abertas e gratuitas:
1)TRABALHANDO O ORGULHO - NOSSO MAIOR INIMIGO
2)O PAPEL DOS ESPÍRITAS NO PROCESSO DE REGENERACÃO DA HUMANIDADE
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Sérgio Thiesen, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 14
de setembro de 1953. Filho de pais espíritas. Francisco Thiesen, seu pai, foi presidente da Federação Espírita Brasileira de 1975 a 1990, quando desencarnou.
Formou-se em Medicina em 1977 e em Física em 1993, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Rádio Espírita e Biblioteca virtual
venha visitar o site o Consolador com uma variedade enorme de livros espíritas:
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/principal.html
DIVULGANDO A RÁDIO FRATERNIDADE A EMISSORA DO BEM NA INTERNET
VISITE NOSSA PÁGINA: www.geeaknorge.com BESØK VÅR HJEMMESIDE: www.geeaknorge.com
"Urokkelig tro er den tro som kan møte fornuften ansikt til ansikt i alle Menneskehetens epoker." Allan Kardec
GEEAK-Norge Reunioes as 4a.feira das 18.00 as 20.00hs Foredrag hver lørdag kl. 14.00 til 15.00 på norsk - håndspålegging på slutten av møtet
Dronningensgt.23 - sala 512 Centro - Oslo Velkommen!
Bem-vindo!
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A Rádio Espírita Fraternidade transmite seminários, programas da TV CEI, programas de bate-papo, "Encontro com Divaldo", "Opinião Espírita", música suave, etc. Ótima programação!
Aproveitem!
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e Grupo de Estudos Espíritas em Stavanger
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fredag 30. september 2011
O Filme dos Espíritos - em Cartaz
fredag 16. september 2011
A Vida após a morte - Raul Teixeira
Raul Teixeira fala sobre a Existência e Sobrevivência dos Espíritos. Raul Teixeira é Físico e Médium Espírita. Produzido pelo Programa Terceira Revelação. Reprisado pelo programa Espírito e Vida da Federação Espírita do Rio Grande do Norte (FERN). Bate papo bastante exclarecedor!
parte 1 de 2:
Parte 2 de 2:
onsdag 14. september 2011
Palestra com Dr Sérgio Thiesen
Caros amigos irmãos da comunidade espírita brasileira na Noruega,
Com grande alegria comunicamos a vinda do palestrante Sergio Thiesen a Stavanger entre 24 e 25 de outubro próximo.
Sérgio Thiesen é médico cardiologista, físico e médium. Fundador e presidente do Centro Espírita Francisco de Assis na barra da tijuca RJ. Além exercer medicina é também conhecido palestrante espírita internacional e articulista da revista espírita O Reformador. Trazendo temas da atualidade e orientacão no campo do espiritismo pratico. Ele fala a grandes audiências e pequenos grupos como o nosso aqui em Stavanger. Está muito contente por descobrir mais um grupo de estudos na escandinávia.
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, e estará trazendo duas palestras abertas e gratuitas:
1)TRABALHANDO O ORGULHO - NOSSO MAIOR INIMIGO
2)O PAPEL DOS ESPÍRITAS NO PROCESSO DE REGENERACÃO DA HUMANIDADE
Ele já esteve visitando o grupo espírita GEEAK da Dinamarca trazendo palestras e quem o conheceu ficou maravilhado tanto com o conteúdo profundo dos seus temas quanto a simpatia do médico e médium.
Enfim é uma grande oportunidade com que estamos sendo agraciados e não podemos deixar passar!
para mais informacão estaremos em contato, via email e blog abaixo;
um abraco fraternal a todos,
Grupo de Estudos Espíritas de Stavanger
venha estudar o Livro dos Espíritos/Evangelho Segundo o Espiritismo
todas as Segundas-feiras das 19:15 às 21:00
Endereço temporário - favor contactar-nos por email para mais detalhes
cadinhokardec@yahoo.com http://espiritismostavanger.blogspot.com
CURRÍCULO COMPLETO DE SÉRGIO THIESEN:
Sérgio Thiesen, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 14
de setembro de 1953. Filho de pais espíritas. Francisco Thiesen, seu pai, foi presidente da Federação Espírita Brasileira de 1975 a 1990, quando desencarnou.
Formou-se em Medicina em 1977 e em Física em 1993, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Físico, especialista em Física da Matéria Condensada, “Solid State Physics”, Magnetismo e Supercondutividade. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, desde 1982.
Médico cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, desde 1989. Trabalha em Terapia Intensiva. Professor de Medicina, coordenador e responsável por Cursos de Extensão Universitária, no Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e no Hospital Geral de Ipanema, ambos do Ministério da Saúde.
Fundador e Presidente da Sociedade Espírita Reencontro, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Criada em 1995.Fundador e Presidente do Grupo Espírita Francisco de Assis, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Criado em 2004.Membro Efetivo do Conselho Fiscal e Superior da Federação Espírita
Brasileira, há 18 anos. Articulista e colaborador da revista Reformador, órgão de divulgação da
Federação Espírita Brasileira.
Palestrante/expositor, com atividades em diversos estados brasileiros e no exterior (Alemanha, Argentina, Equador, China, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Canadá, Panamá, Espanha, França, Itália, Dinamarca, Inglaterra, Portugal, Suécia, Angola, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, México, Colômbia, Luxemburgo, Suíça, Polônia, República Tcheca e Bélgica)
Com grande alegria comunicamos a vinda do palestrante Sergio Thiesen a Stavanger entre 24 e 25 de outubro próximo.
Sérgio Thiesen é médico cardiologista, físico e médium. Fundador e presidente do Centro Espírita Francisco de Assis na barra da tijuca RJ. Além exercer medicina é também conhecido palestrante espírita internacional e articulista da revista espírita O Reformador. Trazendo temas da atualidade e orientacão no campo do espiritismo pratico. Ele fala a grandes audiências e pequenos grupos como o nosso aqui em Stavanger. Está muito contente por descobrir mais um grupo de estudos na escandinávia.
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, e estará trazendo duas palestras abertas e gratuitas:
1)TRABALHANDO O ORGULHO - NOSSO MAIOR INIMIGO
2)O PAPEL DOS ESPÍRITAS NO PROCESSO DE REGENERACÃO DA HUMANIDADE
Ele já esteve visitando o grupo espírita GEEAK da Dinamarca trazendo palestras e quem o conheceu ficou maravilhado tanto com o conteúdo profundo dos seus temas quanto a simpatia do médico e médium.
Enfim é uma grande oportunidade com que estamos sendo agraciados e não podemos deixar passar!
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CURRÍCULO COMPLETO DE SÉRGIO THIESEN:
Sérgio Thiesen, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 14
de setembro de 1953. Filho de pais espíritas. Francisco Thiesen, seu pai, foi presidente da Federação Espírita Brasileira de 1975 a 1990, quando desencarnou.
Formou-se em Medicina em 1977 e em Física em 1993, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Físico, especialista em Física da Matéria Condensada, “Solid State Physics”, Magnetismo e Supercondutividade. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, desde 1982.
Médico cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, desde 1989. Trabalha em Terapia Intensiva. Professor de Medicina, coordenador e responsável por Cursos de Extensão Universitária, no Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e no Hospital Geral de Ipanema, ambos do Ministério da Saúde.
Fundador e Presidente da Sociedade Espírita Reencontro, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Criada em 1995.Fundador e Presidente do Grupo Espírita Francisco de Assis, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Criado em 2004.Membro Efetivo do Conselho Fiscal e Superior da Federação Espírita
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Federação Espírita Brasileira.
Palestrante/expositor, com atividades em diversos estados brasileiros e no exterior (Alemanha, Argentina, Equador, China, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Canadá, Panamá, Espanha, França, Itália, Dinamarca, Inglaterra, Portugal, Suécia, Angola, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, México, Colômbia, Luxemburgo, Suíça, Polônia, República Tcheca e Bélgica)
Como vivem os Espíritos? ENTREVISTA
Yasmin Madeira entrevista Sérgio Thiesen sobre o Tema: "Como Vivem os Espíritos", no programa Despertar Espírita, Produzido pelo Clube de Arte, Exibido no dia 23 de janeiro de 2011.
Vale a pena ver:
parte 1/3: http://www.youtube.com/watch?v=GwUgHPmaxdk&feature=related
Parte 2/3 http://www.youtube.com/watch?v=0Mzx647yBF0&feature=related
Parte 3/3 http://www.youtube.com/watch?v=PKRgW5LC_Lw&feature=related
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, estará trazendo palestras abertas e gratuitas (assunto ainda está para ser decidido)
Ele já esteve visitando o grupo espírita GEEAK da Dinamarca trazendo palestras e quem o conheceu ficou maravilhado tanto com o conteúdo profundo dos seus temas quanto a simpatia do médico e médium.
Enfim é uma grande oportunidade com que estamos sendo agraciados e não podemos deixar passar!
PS: caso alguem se enteressar participar desse evento, entre em contato vai ser um prazer! aqui vai um site onde poderão eventualmetne encontrar alguns hoteis baratos em Stavanger http://www.hotell.no/norge/stavanger/hotell
Grupo de Estudos Espíritas de Stavangervenha estudar o Livro dos Espíritos/Evangelho Segundo o Espiritismo
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mandag 12. september 2011
Dois milhões de Espíritos Franceses reencarnaram no Brasil - Divaldo Franco
Entrevistador - Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê?
Divaldo responde :
Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.
Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los.
Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses?
Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia.
Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança.
Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.
São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”. E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec. (sem grifos)
Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros.
Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.
Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa, 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros.
Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho Segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África...
Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte:
“Eu estou no outro lado do mundo, sou espírita, tenho três filhos rapazes – um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?”
Eu respondi-lhe: - Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo: - O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. – Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo inglês, seu filho será o meu intérprete.
E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?”
Eu lhe respondi: “Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”.
Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...)
Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. Eu lhe respondi: - O senhor me mandando até o CingaInferno eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia brasileiros, lá estavam eles...
A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição.
Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está passando uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no esporte! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também não só no Futebol como noutra coisa qualquer! (risos...)
Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses Concluirei com uma pequena narrativa, talvez alguns já a conheçam, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que
ele estava observando algo para furtar ou para roubar, passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou: “O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?”
Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: - “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?” Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante.
Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o.
Começou a notar que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! Ele sorria e dizia: - “Muito obrigado! Muito obrigado!” Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: - “Não repare, mas o que você está agradecendo?” Ele esclareceu: - “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” Ela continuou: - “Que visita é essa?” - É Jesus.
Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...
”Fonte:Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevistas/ Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pelaSEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.
Divaldo responde :
Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.
Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los.
Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses?
Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia.
Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança.
Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.
São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”. E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec. (sem grifos)
Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros.
Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.
Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa, 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros.
Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho Segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África...
Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte:
“Eu estou no outro lado do mundo, sou espírita, tenho três filhos rapazes – um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?”
Eu respondi-lhe: - Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo: - O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. – Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo inglês, seu filho será o meu intérprete.
E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?”
Eu lhe respondi: “Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”.
Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...)
Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. Eu lhe respondi: - O senhor me mandando até o CingaInferno eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia brasileiros, lá estavam eles...
A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição.
Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está passando uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no esporte! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também não só no Futebol como noutra coisa qualquer! (risos...)
Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses Concluirei com uma pequena narrativa, talvez alguns já a conheçam, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que
ele estava observando algo para furtar ou para roubar, passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou: “O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?”
Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: - “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?” Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante.
Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o.
Começou a notar que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! Ele sorria e dizia: - “Muito obrigado! Muito obrigado!” Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: - “Não repare, mas o que você está agradecendo?” Ele esclareceu: - “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” Ela continuou: - “Que visita é essa?” - É Jesus.
Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...
”Fonte:Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevistas/ Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pelaSEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.
søndag 11. september 2011
FALA EM PAZ - Emmanuel
Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.
***
Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.
***
Uma exclamação tonitroante equivale a uma pedrada mental.
***
Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto,
faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.
***
Os nervos dos outros são iguais aos teus: desequilibram-se facilmente.
***
Discussão sem proveito é desperdício de forças.
***
Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.
***
Se te sentes à beira da irritação, estás doente e o doente exige remédio.
***
Barulho verbal apenas complica.
***
Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.
(Techo extraído do livro Calma, psicografado por Chico Xavier)
***
Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.
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Uma exclamação tonitroante equivale a uma pedrada mental.
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Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto,
faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.
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Os nervos dos outros são iguais aos teus: desequilibram-se facilmente.
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Discussão sem proveito é desperdício de forças.
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Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.
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Se te sentes à beira da irritação, estás doente e o doente exige remédio.
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Barulho verbal apenas complica.
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Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.
(Techo extraído do livro Calma, psicografado por Chico Xavier)
fredag 9. september 2011
Palestra com Dr Sérgio Thiesen
Caros amigos irmãos da comunidade espírita brasileira na Noruega,
Com grande alegria comunicamos a vinda do palestrante Sergio Thiesen a Stavanger entre 24 e 25 de outubro próximo.
Sérgio Thiesen é médico cardiologista, físico e médium. Fundador e presidente do Centro Espírita Francisco de Assis na barra da tijuca RJ. Além exercer medicina é também conhecido palestrante espírita internacional e articulista da revista espírita O Reformador. Trazendo temas da atualidade e orientacão no campo do espiritismo pratico. Ele fala a grandes audiências e pequenos grupos como o nosso aqui em Stavanger. Está muito contente por descobrir mais um grupo de estudos na escandinávia.
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, e estará trazendo duas palestras abertas e gratuitas:
1)TRABALHANDO O ORGULHO - NOSSO MAIOR INIMIGO
2)O PAPEL DOS ESPÍRITAS NO PROCESSO DE REGENERACÃO DA HUMANIDADE
Ele já esteve visitando o grupo espírita GEEAK da Dinamarca trazendo palestras e quem o conheceu ficou maravilhado tanto com o conteúdo profundo dos seus temas quanto a simpatia do médico e médium.
Enfim é uma grande oportunidade com que estamos sendo agraciados e não podemos deixar passar!
para mais informacão estaremos em contato, via email e blog abaixo;
um abraco fraternal a todos,
Grupo de Estudos Espíritas de Stavanger
venha estudar o Livro dos Espíritos/Evangelho Segundo o Espiritismo
todas as Segundas-feiras das 19:15 às 21:00
Endereço temporário - favor contactar-nos por email para mais detalhes
cadinhokardec@yahoo.com http://espiritismostavanger.blogspot.com
CURRÍCULO COMPLETO DE SÉRGIO THIESEN:
Sérgio Thiesen, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 14
de setembro de 1953. Filho de pais espíritas. Francisco Thiesen, seu pai, foi presidente da Federação Espírita Brasileira de 1975 a 1990, quando desencarnou.
Formou-se em Medicina em 1977 e em Física em 1993, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Físico, especialista em Física da Matéria Condensada, “Solid State Physics”, Magnetismo e Supercondutividade. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, desde 1982.
Médico cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, desde 1989. Trabalha em Terapia Intensiva. Professor de Medicina, coordenador e responsável por Cursos de Extensão Universitária, no Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e no Hospital Geral de Ipanema, ambos do Ministério da Saúde.
Fundador e Presidente da Sociedade Espírita Reencontro, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Criada em 1995.Fundador e Presidente do Grupo Espírita Francisco de Assis, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Criado em 2004.Membro Efetivo do Conselho Fiscal e Superior da Federação Espírita
Brasileira, há 18 anos. Articulista e colaborador da revista Reformador, órgão de divulgação da
Federação Espírita Brasileira.
Palestrante/expositor, com atividades em diversos estados brasileiros e no exterior (Alemanha, Argentina, Equador, China, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Canadá, Panamá, Espanha, França, Itália, Dinamarca, Inglaterra, Portugal, Suécia, Angola, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, México, Colômbia, Luxemburgo, Suíça, Polônia, República Tcheca e Bélgica)
Com grande alegria comunicamos a vinda do palestrante Sergio Thiesen a Stavanger entre 24 e 25 de outubro próximo.
Sérgio Thiesen é médico cardiologista, físico e médium. Fundador e presidente do Centro Espírita Francisco de Assis na barra da tijuca RJ. Além exercer medicina é também conhecido palestrante espírita internacional e articulista da revista espírita O Reformador. Trazendo temas da atualidade e orientacão no campo do espiritismo pratico. Ele fala a grandes audiências e pequenos grupos como o nosso aqui em Stavanger. Está muito contente por descobrir mais um grupo de estudos na escandinávia.
Dr Sergio virá dia 24 e 25 de outubro, e estará trazendo duas palestras abertas e gratuitas:
1)TRABALHANDO O ORGULHO - NOSSO MAIOR INIMIGO
2)O PAPEL DOS ESPÍRITAS NO PROCESSO DE REGENERACÃO DA HUMANIDADE
Ele já esteve visitando o grupo espírita GEEAK da Dinamarca trazendo palestras e quem o conheceu ficou maravilhado tanto com o conteúdo profundo dos seus temas quanto a simpatia do médico e médium.
Enfim é uma grande oportunidade com que estamos sendo agraciados e não podemos deixar passar!
para mais informacão estaremos em contato, via email e blog abaixo;
um abraco fraternal a todos,
Grupo de Estudos Espíritas de Stavanger
venha estudar o Livro dos Espíritos/Evangelho Segundo o Espiritismo
todas as Segundas-feiras das 19:15 às 21:00
Endereço temporário - favor contactar-nos por email para mais detalhes
cadinhokardec@yahoo.com http://espiritismostavanger.blogspot.com
CURRÍCULO COMPLETO DE SÉRGIO THIESEN:
Sérgio Thiesen, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 14
de setembro de 1953. Filho de pais espíritas. Francisco Thiesen, seu pai, foi presidente da Federação Espírita Brasileira de 1975 a 1990, quando desencarnou.
Formou-se em Medicina em 1977 e em Física em 1993, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Físico, especialista em Física da Matéria Condensada, “Solid State Physics”, Magnetismo e Supercondutividade. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, desde 1982.
Médico cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, desde 1989. Trabalha em Terapia Intensiva. Professor de Medicina, coordenador e responsável por Cursos de Extensão Universitária, no Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e no Hospital Geral de Ipanema, ambos do Ministério da Saúde.
Fundador e Presidente da Sociedade Espírita Reencontro, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Criada em 1995.Fundador e Presidente do Grupo Espírita Francisco de Assis, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Criado em 2004.Membro Efetivo do Conselho Fiscal e Superior da Federação Espírita
Brasileira, há 18 anos. Articulista e colaborador da revista Reformador, órgão de divulgação da
Federação Espírita Brasileira.
Palestrante/expositor, com atividades em diversos estados brasileiros e no exterior (Alemanha, Argentina, Equador, China, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Canadá, Panamá, Espanha, França, Itália, Dinamarca, Inglaterra, Portugal, Suécia, Angola, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, México, Colômbia, Luxemburgo, Suíça, Polônia, República Tcheca e Bélgica)
lørdag 27. august 2011
A Melhor Propaganda
(Revista Espírita, novembro de 1868, Instruções dos Espíritos)
(Sociedade de Paris, 23 de outubro de 1868 - Médium: Sr. Nivard.)
Se há poucos médiuns esta noite, não significa que faltem Espíritos. Ao contrário, eles são muito numerosos. Alguns são habituais, que vêm instruir-vos ou instruir-se; outros, em grande número, são recém-vindos para vós. Eles vieram sem carta de apresentação, é certo, mas com o consentimento e a convite dos Espíritos habituais. Muitos desses Espíritos sentem-se felizes por assistir à sessão, e sobretudo por ver aqui vários Espíritas que eles amam e dirigem, e que tiveram o pensamento de vir entre vós.
Há muitos Espíritas no mundo, mas seu grau de instrução sobre a Doutrina está longe de ser suficiente para que se classifiquem entre os Espíritas esclarecidos. Sem dúvida eles têm as luzes, mas geralmente lhes falta a prática; ou, se praticam, necessitam ser assistidos, a fim de trazer, nos esforços que tentam, mais persuasão e menos entusiasmo. Quando falo de prática do Espiritismo, quero dizer a parte que concerne à propaganda. Ora! Para exercer com eficácia essa parte, mais difícil do que se pensa, é preciso estar bem penetrado da filosofia do Espiritismo e também de sua parte moral. A parte moral é fácil de conhecer; para isto ela exige pouco esforço; ao contrário, é a mais difícil de praticar, porque só o exemplo pode fazê-la bem compreendida. Fareis compreender melhor a virtude dando o exemplo do que a definindo. Ser virtuoso é fazer compreender e amar a virtude. Nada há a contestar àquele que faz o que aconselha os outros a fazerem. Assim, para a parte moral do Espiritismo, nenhuma dificuldade na teoria, muita na prática.
A parte filosófica apresenta mais dificuldades para ser compreendida e, por consequência, requer mais esforços. Os adeptos que buscam ser militantes, devem pôr-se à obra para bem conhecê-la, pois é a arma com a qual combaterão com mais sucesso. É útil que não se extasiem com os fenômenos materiais, e que deem a sua explicação sem muito desenvolvimento. Eles devem reservar esse desenvolvimento para a análise dos fatos de ordem inteligente, sem contudo dizer muito, pois não se deve fatigar o espírito das pessoas noviças no Espiritismo. Explicações concisas, exemplos bem escolhidos, adaptando-se bem à questão que se discute, eis tudo o que é preciso. Mas, repito, para ser conciso, não se deve saber menos; para dar exemplos ou explicações bem adequadas ao assunto, é necessário conhecer a fundo a filosofia do Espiritismo. Essa filosofia está resumida em O Livro dos Espíritos e o lado prático em O Livro dos Médiuns. Se conhecerdes bem a substância destas duas obras, que são obra dos Espíritos, certamente tereis a felicidade de trazer muitos dos vossos irmãos a essa crença tão consoladora, e muitos dos que creem serão postos no verdadeiro terreno: o do amor e da caridade.
Assim, pois, meus amigos, aqueles dentre vós que desejarem, e todos devem desejar, partilhar de suas crenças com seus irmãos, que querem chamá-los ao banquete de consolação que o Espiritismo oferece a todos os seus filhos, devem moralmente pregar o Espiritismo praticando a moral, e intelectualmente espalhando em seu redor as luzes que colheram ou que colherão nas comunicações dos Espíritos.
Tudo isto é fácil: basta querer. Então, meus caros amigos, em nome de vossa felicidade, de vossa tranquilidade, em nome da união e da caridade, aconselho-vos a querer.
Um Espírito.
(Sociedade de Paris, 23 de outubro de 1868 - Médium: Sr. Nivard.)
Se há poucos médiuns esta noite, não significa que faltem Espíritos. Ao contrário, eles são muito numerosos. Alguns são habituais, que vêm instruir-vos ou instruir-se; outros, em grande número, são recém-vindos para vós. Eles vieram sem carta de apresentação, é certo, mas com o consentimento e a convite dos Espíritos habituais. Muitos desses Espíritos sentem-se felizes por assistir à sessão, e sobretudo por ver aqui vários Espíritas que eles amam e dirigem, e que tiveram o pensamento de vir entre vós.
Há muitos Espíritas no mundo, mas seu grau de instrução sobre a Doutrina está longe de ser suficiente para que se classifiquem entre os Espíritas esclarecidos. Sem dúvida eles têm as luzes, mas geralmente lhes falta a prática; ou, se praticam, necessitam ser assistidos, a fim de trazer, nos esforços que tentam, mais persuasão e menos entusiasmo. Quando falo de prática do Espiritismo, quero dizer a parte que concerne à propaganda. Ora! Para exercer com eficácia essa parte, mais difícil do que se pensa, é preciso estar bem penetrado da filosofia do Espiritismo e também de sua parte moral. A parte moral é fácil de conhecer; para isto ela exige pouco esforço; ao contrário, é a mais difícil de praticar, porque só o exemplo pode fazê-la bem compreendida. Fareis compreender melhor a virtude dando o exemplo do que a definindo. Ser virtuoso é fazer compreender e amar a virtude. Nada há a contestar àquele que faz o que aconselha os outros a fazerem. Assim, para a parte moral do Espiritismo, nenhuma dificuldade na teoria, muita na prática.
A parte filosófica apresenta mais dificuldades para ser compreendida e, por consequência, requer mais esforços. Os adeptos que buscam ser militantes, devem pôr-se à obra para bem conhecê-la, pois é a arma com a qual combaterão com mais sucesso. É útil que não se extasiem com os fenômenos materiais, e que deem a sua explicação sem muito desenvolvimento. Eles devem reservar esse desenvolvimento para a análise dos fatos de ordem inteligente, sem contudo dizer muito, pois não se deve fatigar o espírito das pessoas noviças no Espiritismo. Explicações concisas, exemplos bem escolhidos, adaptando-se bem à questão que se discute, eis tudo o que é preciso. Mas, repito, para ser conciso, não se deve saber menos; para dar exemplos ou explicações bem adequadas ao assunto, é necessário conhecer a fundo a filosofia do Espiritismo. Essa filosofia está resumida em O Livro dos Espíritos e o lado prático em O Livro dos Médiuns. Se conhecerdes bem a substância destas duas obras, que são obra dos Espíritos, certamente tereis a felicidade de trazer muitos dos vossos irmãos a essa crença tão consoladora, e muitos dos que creem serão postos no verdadeiro terreno: o do amor e da caridade.
Assim, pois, meus amigos, aqueles dentre vós que desejarem, e todos devem desejar, partilhar de suas crenças com seus irmãos, que querem chamá-los ao banquete de consolação que o Espiritismo oferece a todos os seus filhos, devem moralmente pregar o Espiritismo praticando a moral, e intelectualmente espalhando em seu redor as luzes que colheram ou que colherão nas comunicações dos Espíritos.
Tudo isto é fácil: basta querer. Então, meus caros amigos, em nome de vossa felicidade, de vossa tranquilidade, em nome da união e da caridade, aconselho-vos a querer.
Um Espírito.
onsdag 17. august 2011
Os Conflitos
Publicado na Revista Espírita de dezembro de 1863
(Reunião particular, 25 de fevereiro de 1863 - Médium, Sr. d’Ambel)
Há no momento uma recrudescência de obsessão, resultado da luta que inevitavelmente devem sustentar as ideias novas contra seus adversários encarnados e desencarnados. Habilmente explorada pelos inimigos do Espiritismo, a obsessão é uma das provas mais perigosas que ele terá de sofrer, antes de se fixar de maneira estável no espírito das populações, por isto deve ser combatida por todos os meios possíveis, e sobretudo pela prudência e pela energia de vossos guias espirituais e terrestres.
De todos os lados surgem médiuns com supostas missões, chamados, ao que dizem, a tomar em mãos a bandeira do Espiritismo e plantá-la sobre as ruínas do velho mundo, como se nós viéssemos destruir, nós que viemos apenas para construir.
Não há individualidade, por medíocre que seja, que não tenha encontrado, como Macbeth, um Espírito para lhe dizer: “Tu também serás rei”, e que não se julgue designada a um apostolado muito especial.
Há poucas reuniões íntimas, e mesmo grupos familiares, que não tenham contado entre os seus médiuns ou seus simples crentes, uma alma bastante enfatuada para se julgar indispensável ao sucesso da grande causa; muito presunçosa para contentar-se com o modesto papel do obreiro que traz a sua pedra para o edifício. Ah! meus amigos! Quanto empenho por pouco resultado!
Quase todos os novos médiuns, em seu início, são submetidos a essa perigosa tentação. Alguns resistem a isso, mas muitos sucumbem, ao menos por algum tempo, até que sucessivos revezes venham desiludi-lo.
Por que permite Deus uma prova tão difícil, senão para provar que o bem e o progresso jamais se estabelecem em vosso íntimo sem trabalho e sem combate; senão para tornar o triunfo da verdade mais brilhante pelas dificuldades da luta? O que querem certos Espíritos da erraticidade, fomentando entre as mediocridades da encarnação essa exaltação do amor-próprio e do orgulho, senão entravar o progresso? Sem o querer, eles são os instrumentos da provação que porá em evidência os bons e os maus servos de Deus. A este, tal Espírito promete o segredo da transmutação dos metais, como a um médium de R...; àquele, como ao Sr..., um Espírito revela supostos acontecimentos que vão realizar-se, fixa as épocas, precisa as datas, nomeia os atores que devem concorrer ao drama anunciado; a tal outro, um Espírito mistificador ensina a incubação dos diamantes; a outros ainda indicam tesouros ocultos, prometem fortuna fácil, descobertas maravilhosas, a glória, as honrarias, etc. Numa palavra, todas as ambições e todas as cobiças dos homens são habilmente exploradas por Espíritos perversos. Eis por que de todos os lados vedes esses pobres obsedados preparando-se para subir ao Capitólio, com uma gravidade e uma arrogância que entristecem o observador imparcial.
Qual o resultado de todas essas promessas falaciosas? As decepções, os dissabores, o ridículo, por vezes a ruína, justa punição do orgulho presunçoso que se julga chamado a fazer melhor que todo mundo, desdenha os conselhos e desconhece os verdadeiros princípios do Espiritismo.
Tanto é a modéstia o apanágio dos médiuns escolhidos pelos bons Espíritos, quanto o orgulho, o amor-próprio e, digamo-lo, a mediocridade são os caracteres distintivos dos médiuns inspirados pelos Espíritos inferiores. Tanto os primeiros desprezam as comunicações que recebem, quando estas se afastam da verdade, quanto os últimos mantêm contra todos a superioridade do que lhes é ditado, mesmo que seja um absurdo.
Daí resulta que, conforme as palavras pronunciadas na Sociedade de Paris, por seu presidente espiritual, São Luís, uma verdadeira Torre de Babel está em vias de edificar-se entre vós. Aliás, fora preciso ser cego ou iludido para não reconhecer que à cruzada dirigida contra o Espiritismo pelos adversários natos de toda doutrina progressista e libertadora, se junta uma cruzada espiritual, dirigida por todos os Espíritos pseudossábios, falsos grandes homens, falsos religiosos e falsos irmãos da erraticidade, fazendo causa comum com os inimigos terrestres, em meio a essa multidão de médiuns por eles fanatizados, aos quais ditam tantas elucubrações mentirosas.
Mas vede o que resta de todos esses andaimes erigidos pela ambição, pelo amor-próprio e pela inveja. Quantos não vistes desabar e quantos ainda vereis desabar! Eu vos digo que todo edifício que não se assenta sobre a verdade, a única base sólida, cairá, porque só a verdade pode desafiar o tempo e triunfar de todas as utopias.
Espíritas sinceros, não vos amedronteis com o caos momentâneo. Não está longe o momento em que a verdade, desvencilhada dos véus com os quais querem cobri-la, sairá mais radiosa do que nunca, e em que a sua claridade, inundando o mundo, fará voltarem para a sombra seus obscuros detratores, por um instante postos em evidência para a sua própria confusão.
Assim, pois, meus amigos, tendes que vos defender, não só contra os ataques e calúnias de vossos adversários vivos, mas também contra as manobras ainda mais perigosas dos adversários da erraticidade. Fortalecei-vos, pois, em estudos sadios, e sobretudo pela prática do amor e da caridade, e retemperai-vos na prece. Deus sempre ilumina os que se consagram à propagação da verdade, quando agem de boa-fé e desprovidos de toda ambição pessoal.
Além disso, espíritas, que vos importam os médiuns que, afinal de contas, não passam de instrumentos! O que deveis considerar é o valor e o alcance dos ensinamentos que vos são dados; é a pureza da moral que vos é ensinada; é a clareza e a precisão das verdades que vos são reveladas; é, enfim, ver se as instruções que vos dão correspondem às legítimas aspirações das almas de escol, e se estão em conformidade com as leis gerais e imutáveis da lógica e da harmonia universal.
Os Espíritos imperfeitos, que representam um papel de apóstolo junto a seus obsedados, bem sabeis, não têm o menor escrúpulo em enfeitar-se com os mais venerados nomes; assim, seria um disparate se eu, que sou um dos últimos e mais obscuros discípulos do Espírito de Verdade, me lamentasse do abuso que alguns fizeram de meu modesto nome; assim, repetirei incessantemente o que dizia a meu médium, há dois anos: “Jamais julgueis uma comunicação mediúnica pelo nome que a assina, mas apenas por seu conteúdo intrínseco.”
É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita que aparecem ou que vão aparecer, contra todas aquelas que não teriam uma atitude franca e clara, e tenhais como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou do mundo invisível, com o objetivo de lançar entre vós o facho da discórdia.
Cabe a vós não vos deixardes apanhar, pois tendes todos os elementos necessários para apreciá-las. Mas, tende igualmente como certo que todo Espírito que a si mesmo se anuncia como um ser superior, e sobretudo como de uma infalibilidade a toda prova, é, ao contrário, o oposto do que se anuncia tão pomposamente.
Desde que o piedoso Espírito de François-Nicolas Madeleine teve a bondade de me aliviar de uma parte de meu fardo espiritual, pude considerar o conjunto da obra espírita e fazer a estatística moral dos obreiros que trabalham na vinha do Senhor. Ah! Se tantos Espíritos imperfeitos se imiscuem na obra que perseguimos, tenho o pesar maior de constatar que entre os nossos melhores auxiliares da Terra, muitos vergaram ao peso de sua tarefa e pouco a pouco tomaram a trilha de suas antigas fraquezas, de tal sorte que as grandes almas etéreas que os aconselhavam foram, desde então, substituídas por Espíritos menos puros e menos perfeitos.
Ah! Eu sei que a virtude é difícil, mas nem queremos nem pedimos o impossível. Basta-nos a boa vontade, quando acompanhada do desejo de fazer o melhor.
Meus amigos, em tudo o relaxamento é pernicioso, porque muito será pedido aos que, depois de se terem elevado por uma renúncia generosa à sua própria individualidade, caírem no culto da matéria, e ainda se deixarem invadir pelo egoísmo e pelo amor a si mesmos. Não obstante, oramos por eles e a ninguém condenamos, porque sempre devemos ter presente na memória este ensino magnífico do Cristo: “O que estiver sem pecado atire a primeira pedra.”
Hoje vossas falanges engrossam a olhos vistos e vossos partidários se contam aos milhões. Ora, em razão do número de adeptos, deslizam sob falsas máscaras os falsos irmãos dos quais ultimamente vos falou vosso presidente temporal. Não que eu venha recomendar-vos que não sejam abertas vossas fileiras senão às ovelhas sem mancha e as novilhas brancas; não, porque, mais que todos os outros, os pecadores têm direito de encontrar entre vós um refúgio contra suas próprias imperfeições. Mas aqueles dos quais vos aconselho que desconfieis são esses hipócritas perigosos, aos quais, à primeira vista, se é tentado e conceder toda a confiança. Com o auxílio de uma atitude rígida, sob o olho observador das massas, eles conservam esse ar sério e digno que leva a dizerem deles: “Que criaturas respeitáveis!” ao passo que, sob essa respeitabilidade aparente, por vezes se dissimulam a perfídia e a imoralidade.
Eles são acessíveis, obsequiosos, cheios de amenidades; eles insinuam-se nos interiores; eles entram voluntariamente na vida privada; eles escutam atrás das portas e se fazem surdos para escutar melhor; eles pressentem as inimizades, atiçam-nas e as alimentam; eles vão aos campos opostos, indagando, interrogando sobre cada um. O que faz este? De que vive aquele? Quem é fulano? Conheceis sua família? Depois os vereis ir surdamente desfilar na sombra as pequenas maledicências que conseguiram recolher, tendo o cuidado de envenená-las com untuosas calúnias. “São rumores em que a gente não acredita”, dizem eles, mas acrescentam: “Onde há fumaça há fogo, etc., etc.”
A esses tartufos da encarnação reuni os tartufos da erraticidade e vereis, meus caros amigos, quanto tenho razão de vos aconselhar a agir, de agora em diante, com extrema reserva e de vos guardardes de toda imprudência e de todo entusiasmo irrefletido.
Eu vo-lo disse, estais num momento de crise, dificultado pela malevolência, mas do qual saireis mais fortes, com firmeza e perseverança.
O número dos médiuns é hoje incalculável e é desagradável ver que alguns se julgam os únicos chamados a distribuir a verdade ao mundo e se extasiam ante banalidades que consideram monumentos, pobres iludidos que se abaixam ao passar sob os arcos de triunfo, como se a verdade tivesse esperado a sua vinda para ser anunciada. Nem o forte, nem o fraco, nem o instruído, nem o ignorante tiveram esse privilégio exclusivo, porquanto foi por intermédio de mil vozes desconhecidas que a verdade se espalhou, e é justamente por essa unanimidade que ela soube ser reconhecida.
Contai essas vozes; contai os que as escutam; contai sobretudo aqueles cujos corações elas tocam, se quiserdes saber de que lado está a verdade.
Ah! Se todos os médiuns tivessem fé! Eu seria o primeiro a inclinar-me diante deles. Mas eles não têm, na maior parte do tempo, senão fé em si mesmos, tão grande é o orgulho na Terra! Não, sua fé não é aquela que transporta montanhas e que faz andar sobre as águas! É o caso de repetir aqui a máxima evangélica que me serviu de tema quando me fiz ouvir pela primeira vez entre vós: Muitos serão os chamados e poucos os escolhidos.
Em suma, publicações à direita, publicações à esquerda, publicações por toda parte, pró ou contra, em todos os sentidos e sob todas as formas; críticas exageradas da parte de pessoas que dele nada sabem; sermões fogosos de pessoas que o temem; em suma, digo eu, o Espiritismo está na ordem do dia. Ele revolve todos os cérebros e agita todas as consciências, privilégio exclusivo das grandes coisas. Todos pressentem que ele leva em si o princípio de uma renovação, que uns apoiam com os seus votos e outros temem.
Mas, de tudo isto, o que restará? Desta Torre de Babel o que jorrará? Uma coisa imensa: a vulgarização da ideia espírita, e como doutrina, o que será verdadeiramente doutrinário!
Esse conflito é inevitável, porque o homem é manchado de muito orgulho e egoísmo para aceitar sem oposição uma verdade nova qualquer. Digo mesmo que esse conflito é necessário, porque é o atrito que desfaz as ideias falsas e faz ressaltar a força das que resistem.
Em meio a essa avalanche de mediocridades, de impossibilidades e de utopias irrealizáveis, a verdade esplêndida espalhar-se-á na sua grandeza e na sua majestade.
ERASTO
(Reunião particular, 25 de fevereiro de 1863 - Médium, Sr. d’Ambel)
Há no momento uma recrudescência de obsessão, resultado da luta que inevitavelmente devem sustentar as ideias novas contra seus adversários encarnados e desencarnados. Habilmente explorada pelos inimigos do Espiritismo, a obsessão é uma das provas mais perigosas que ele terá de sofrer, antes de se fixar de maneira estável no espírito das populações, por isto deve ser combatida por todos os meios possíveis, e sobretudo pela prudência e pela energia de vossos guias espirituais e terrestres.
De todos os lados surgem médiuns com supostas missões, chamados, ao que dizem, a tomar em mãos a bandeira do Espiritismo e plantá-la sobre as ruínas do velho mundo, como se nós viéssemos destruir, nós que viemos apenas para construir.
Não há individualidade, por medíocre que seja, que não tenha encontrado, como Macbeth, um Espírito para lhe dizer: “Tu também serás rei”, e que não se julgue designada a um apostolado muito especial.
Há poucas reuniões íntimas, e mesmo grupos familiares, que não tenham contado entre os seus médiuns ou seus simples crentes, uma alma bastante enfatuada para se julgar indispensável ao sucesso da grande causa; muito presunçosa para contentar-se com o modesto papel do obreiro que traz a sua pedra para o edifício. Ah! meus amigos! Quanto empenho por pouco resultado!
Quase todos os novos médiuns, em seu início, são submetidos a essa perigosa tentação. Alguns resistem a isso, mas muitos sucumbem, ao menos por algum tempo, até que sucessivos revezes venham desiludi-lo.
Por que permite Deus uma prova tão difícil, senão para provar que o bem e o progresso jamais se estabelecem em vosso íntimo sem trabalho e sem combate; senão para tornar o triunfo da verdade mais brilhante pelas dificuldades da luta? O que querem certos Espíritos da erraticidade, fomentando entre as mediocridades da encarnação essa exaltação do amor-próprio e do orgulho, senão entravar o progresso? Sem o querer, eles são os instrumentos da provação que porá em evidência os bons e os maus servos de Deus. A este, tal Espírito promete o segredo da transmutação dos metais, como a um médium de R...; àquele, como ao Sr..., um Espírito revela supostos acontecimentos que vão realizar-se, fixa as épocas, precisa as datas, nomeia os atores que devem concorrer ao drama anunciado; a tal outro, um Espírito mistificador ensina a incubação dos diamantes; a outros ainda indicam tesouros ocultos, prometem fortuna fácil, descobertas maravilhosas, a glória, as honrarias, etc. Numa palavra, todas as ambições e todas as cobiças dos homens são habilmente exploradas por Espíritos perversos. Eis por que de todos os lados vedes esses pobres obsedados preparando-se para subir ao Capitólio, com uma gravidade e uma arrogância que entristecem o observador imparcial.
Qual o resultado de todas essas promessas falaciosas? As decepções, os dissabores, o ridículo, por vezes a ruína, justa punição do orgulho presunçoso que se julga chamado a fazer melhor que todo mundo, desdenha os conselhos e desconhece os verdadeiros princípios do Espiritismo.
Tanto é a modéstia o apanágio dos médiuns escolhidos pelos bons Espíritos, quanto o orgulho, o amor-próprio e, digamo-lo, a mediocridade são os caracteres distintivos dos médiuns inspirados pelos Espíritos inferiores. Tanto os primeiros desprezam as comunicações que recebem, quando estas se afastam da verdade, quanto os últimos mantêm contra todos a superioridade do que lhes é ditado, mesmo que seja um absurdo.
Daí resulta que, conforme as palavras pronunciadas na Sociedade de Paris, por seu presidente espiritual, São Luís, uma verdadeira Torre de Babel está em vias de edificar-se entre vós. Aliás, fora preciso ser cego ou iludido para não reconhecer que à cruzada dirigida contra o Espiritismo pelos adversários natos de toda doutrina progressista e libertadora, se junta uma cruzada espiritual, dirigida por todos os Espíritos pseudossábios, falsos grandes homens, falsos religiosos e falsos irmãos da erraticidade, fazendo causa comum com os inimigos terrestres, em meio a essa multidão de médiuns por eles fanatizados, aos quais ditam tantas elucubrações mentirosas.
Mas vede o que resta de todos esses andaimes erigidos pela ambição, pelo amor-próprio e pela inveja. Quantos não vistes desabar e quantos ainda vereis desabar! Eu vos digo que todo edifício que não se assenta sobre a verdade, a única base sólida, cairá, porque só a verdade pode desafiar o tempo e triunfar de todas as utopias.
Espíritas sinceros, não vos amedronteis com o caos momentâneo. Não está longe o momento em que a verdade, desvencilhada dos véus com os quais querem cobri-la, sairá mais radiosa do que nunca, e em que a sua claridade, inundando o mundo, fará voltarem para a sombra seus obscuros detratores, por um instante postos em evidência para a sua própria confusão.
Assim, pois, meus amigos, tendes que vos defender, não só contra os ataques e calúnias de vossos adversários vivos, mas também contra as manobras ainda mais perigosas dos adversários da erraticidade. Fortalecei-vos, pois, em estudos sadios, e sobretudo pela prática do amor e da caridade, e retemperai-vos na prece. Deus sempre ilumina os que se consagram à propagação da verdade, quando agem de boa-fé e desprovidos de toda ambição pessoal.
Além disso, espíritas, que vos importam os médiuns que, afinal de contas, não passam de instrumentos! O que deveis considerar é o valor e o alcance dos ensinamentos que vos são dados; é a pureza da moral que vos é ensinada; é a clareza e a precisão das verdades que vos são reveladas; é, enfim, ver se as instruções que vos dão correspondem às legítimas aspirações das almas de escol, e se estão em conformidade com as leis gerais e imutáveis da lógica e da harmonia universal.
Os Espíritos imperfeitos, que representam um papel de apóstolo junto a seus obsedados, bem sabeis, não têm o menor escrúpulo em enfeitar-se com os mais venerados nomes; assim, seria um disparate se eu, que sou um dos últimos e mais obscuros discípulos do Espírito de Verdade, me lamentasse do abuso que alguns fizeram de meu modesto nome; assim, repetirei incessantemente o que dizia a meu médium, há dois anos: “Jamais julgueis uma comunicação mediúnica pelo nome que a assina, mas apenas por seu conteúdo intrínseco.”
É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita que aparecem ou que vão aparecer, contra todas aquelas que não teriam uma atitude franca e clara, e tenhais como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou do mundo invisível, com o objetivo de lançar entre vós o facho da discórdia.
Cabe a vós não vos deixardes apanhar, pois tendes todos os elementos necessários para apreciá-las. Mas, tende igualmente como certo que todo Espírito que a si mesmo se anuncia como um ser superior, e sobretudo como de uma infalibilidade a toda prova, é, ao contrário, o oposto do que se anuncia tão pomposamente.
Desde que o piedoso Espírito de François-Nicolas Madeleine teve a bondade de me aliviar de uma parte de meu fardo espiritual, pude considerar o conjunto da obra espírita e fazer a estatística moral dos obreiros que trabalham na vinha do Senhor. Ah! Se tantos Espíritos imperfeitos se imiscuem na obra que perseguimos, tenho o pesar maior de constatar que entre os nossos melhores auxiliares da Terra, muitos vergaram ao peso de sua tarefa e pouco a pouco tomaram a trilha de suas antigas fraquezas, de tal sorte que as grandes almas etéreas que os aconselhavam foram, desde então, substituídas por Espíritos menos puros e menos perfeitos.
Ah! Eu sei que a virtude é difícil, mas nem queremos nem pedimos o impossível. Basta-nos a boa vontade, quando acompanhada do desejo de fazer o melhor.
Meus amigos, em tudo o relaxamento é pernicioso, porque muito será pedido aos que, depois de se terem elevado por uma renúncia generosa à sua própria individualidade, caírem no culto da matéria, e ainda se deixarem invadir pelo egoísmo e pelo amor a si mesmos. Não obstante, oramos por eles e a ninguém condenamos, porque sempre devemos ter presente na memória este ensino magnífico do Cristo: “O que estiver sem pecado atire a primeira pedra.”
Hoje vossas falanges engrossam a olhos vistos e vossos partidários se contam aos milhões. Ora, em razão do número de adeptos, deslizam sob falsas máscaras os falsos irmãos dos quais ultimamente vos falou vosso presidente temporal. Não que eu venha recomendar-vos que não sejam abertas vossas fileiras senão às ovelhas sem mancha e as novilhas brancas; não, porque, mais que todos os outros, os pecadores têm direito de encontrar entre vós um refúgio contra suas próprias imperfeições. Mas aqueles dos quais vos aconselho que desconfieis são esses hipócritas perigosos, aos quais, à primeira vista, se é tentado e conceder toda a confiança. Com o auxílio de uma atitude rígida, sob o olho observador das massas, eles conservam esse ar sério e digno que leva a dizerem deles: “Que criaturas respeitáveis!” ao passo que, sob essa respeitabilidade aparente, por vezes se dissimulam a perfídia e a imoralidade.
Eles são acessíveis, obsequiosos, cheios de amenidades; eles insinuam-se nos interiores; eles entram voluntariamente na vida privada; eles escutam atrás das portas e se fazem surdos para escutar melhor; eles pressentem as inimizades, atiçam-nas e as alimentam; eles vão aos campos opostos, indagando, interrogando sobre cada um. O que faz este? De que vive aquele? Quem é fulano? Conheceis sua família? Depois os vereis ir surdamente desfilar na sombra as pequenas maledicências que conseguiram recolher, tendo o cuidado de envenená-las com untuosas calúnias. “São rumores em que a gente não acredita”, dizem eles, mas acrescentam: “Onde há fumaça há fogo, etc., etc.”
A esses tartufos da encarnação reuni os tartufos da erraticidade e vereis, meus caros amigos, quanto tenho razão de vos aconselhar a agir, de agora em diante, com extrema reserva e de vos guardardes de toda imprudência e de todo entusiasmo irrefletido.
Eu vo-lo disse, estais num momento de crise, dificultado pela malevolência, mas do qual saireis mais fortes, com firmeza e perseverança.
O número dos médiuns é hoje incalculável e é desagradável ver que alguns se julgam os únicos chamados a distribuir a verdade ao mundo e se extasiam ante banalidades que consideram monumentos, pobres iludidos que se abaixam ao passar sob os arcos de triunfo, como se a verdade tivesse esperado a sua vinda para ser anunciada. Nem o forte, nem o fraco, nem o instruído, nem o ignorante tiveram esse privilégio exclusivo, porquanto foi por intermédio de mil vozes desconhecidas que a verdade se espalhou, e é justamente por essa unanimidade que ela soube ser reconhecida.
Contai essas vozes; contai os que as escutam; contai sobretudo aqueles cujos corações elas tocam, se quiserdes saber de que lado está a verdade.
Ah! Se todos os médiuns tivessem fé! Eu seria o primeiro a inclinar-me diante deles. Mas eles não têm, na maior parte do tempo, senão fé em si mesmos, tão grande é o orgulho na Terra! Não, sua fé não é aquela que transporta montanhas e que faz andar sobre as águas! É o caso de repetir aqui a máxima evangélica que me serviu de tema quando me fiz ouvir pela primeira vez entre vós: Muitos serão os chamados e poucos os escolhidos.
Em suma, publicações à direita, publicações à esquerda, publicações por toda parte, pró ou contra, em todos os sentidos e sob todas as formas; críticas exageradas da parte de pessoas que dele nada sabem; sermões fogosos de pessoas que o temem; em suma, digo eu, o Espiritismo está na ordem do dia. Ele revolve todos os cérebros e agita todas as consciências, privilégio exclusivo das grandes coisas. Todos pressentem que ele leva em si o princípio de uma renovação, que uns apoiam com os seus votos e outros temem.
Mas, de tudo isto, o que restará? Desta Torre de Babel o que jorrará? Uma coisa imensa: a vulgarização da ideia espírita, e como doutrina, o que será verdadeiramente doutrinário!
Esse conflito é inevitável, porque o homem é manchado de muito orgulho e egoísmo para aceitar sem oposição uma verdade nova qualquer. Digo mesmo que esse conflito é necessário, porque é o atrito que desfaz as ideias falsas e faz ressaltar a força das que resistem.
Em meio a essa avalanche de mediocridades, de impossibilidades e de utopias irrealizáveis, a verdade esplêndida espalhar-se-á na sua grandeza e na sua majestade.
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